Considerado pela cadeia norte-americana de televisão CNN como destino de sonho, São Tomé e Príncipe está, merecidamente, na moda. 

Traçado pelas linhas do Equador e do Meridiano, de clima tropical e natureza intocada, é neste segundo país mais pequeno de África que encontramos praias solitárias de águas cristalinas, mas desengane-se quem pensa que São Tomé e Príncipe é apenas isto! Um país quase virgem tem muito (mas mesmo muito) mais para nos oferece. E é por isso que hoje vos trago o primeiro post de quatro que quero dedicar a um país que me encheu o coração e me faz querer voltar..


Li na revista 'Volta ao Mundo' um artigo sobre São Tomé que iniciava com o seguinte parágrafo 'Sem pressa nem hora marcada' e como isto é tão verdade! A localização geográfica no centro do mundo parece obrigar o tempo andar mais devagar, a incutir maior descontração e, a aproveitar tudo o que a vida tem de melhor.

São Tomé foi o destino da nossa lua-de-mel e hoje percebo que não podia ter sido diferente. De uma beleza natural impar, de histórias que não vivemos mas que tomamos como nossas, mas principalmente de um ritmo de vida que nos faz levar a pensar se efetivamente somos nós que estamos corretos.

De facto, São Tomé não é para toda a gente, não tem espírito de resort, mas tem algo maior, um acolhimento alegre, hospitaleiro e muito festivo, uma cultura rica e um paraíso de biodiversidade mundial.

Este primeiro post é dedicado ao centro da ilha de São Tomé - Rota do Café, onde podemos visitar a Roça Monte Café, uma das roças mais antigas do país - em funcionamento desde 1858, e onde se pode conhecer todo o processo de transformação do grão de café (inclusive provar!), o Jardim Botânico do Bom Sucesso, localizado à entrada do Parque Natural d'Ôbo, e onde podemos encontrar inúmeras espécies endémicas e muitos projetos de investigação com a flora das ilhas.








Num dia que se foi fazendo nublado não quisemos (e não podem!) deixar de visitar, bem no interior da ilha de São Tomé, as cascatas de São Nicolau e de Bombaim, por caminhos de vegetação densa e colorida, que hoje, com o tempo que se fez sentir, sinceramente não sei se teria coragem, apesar de deslumbrantes, de os voltar a percorrer.